sexta-feira, 17 de julho de 2009

Uma cerâmica que é arte pura




Conheci Elizabeth e Gilberto Paim há alguns anos num jantar na casa dos Grey (Roberto e Tereza), mas já admirava profundamente este casal de artistas pela sensibilidade e beleza de seu trabalho. O dois se conheceram na faculdade de comunicação, são casados há 30 anos, passam o tempo todo juntos até porque partilham não apenas a cama e o atelier, mas sua própria arte.
Sim, cada um tem um trabalho individual, uma assinatura, mas muitas de suas peças são criadas a quatro mãos. Todas são lindas, aliás, muito mais que lindas, eu diria, perfeitas. Gilberto e Elizabeth não se contentam com menos. Buscam a perfeição e isso fica nítido em cada um de seus trabalhos. Os estilos, conceitos, formas, texturas, cores e grafismos, tudo é muito estudado e, sobretudo, cuidado. Estão sempre pesquisando novos insumos, óxidos, tempo de queima e cores. O resultado é esplêndido.
Não é à toa que o casal conseguiu se destacar no cenário da arte contemporânea brasileira fazendo cerâmica, segmento que aqui no Brasil muitas vezes sequer é tratado como arte, ficando a meio caminho do artesanato e do industrializado.
Não no caso de Elizabeth e Paim. O que eles fazem é arte pura e quem sabe das coisas reconhece isso. Atualmente, suas cerâmicas são comercializadas com exclusividade pela sofisticada
Interni, no Jardim Botânico. (Fotos: Rômulo Fialdini)

3 comentários:

Liana disse...

Lindo!

DIÁRIO DO RUFUS disse...

Lindo mesmo!!!

Anônimo disse...

Um trabalho maravilhoso. Onde posso achar o trabalho deles?