sábado, 29 de agosto de 2009

A culpa é da vida.com

Por mais que eu tente – e olha que tento mesmo, de verdade - não consigo me manter minimamente em dia com o mundo, as pessoas que amo e, principalmente, com as coisas que mais me dão prazer, como a leitura, a música e... este blog. Com isso acabo me sentindo permanentemente em falta com todos a meu redor e também comigo mesma. Sentimento ruim esse!
O tema é recorrente aqui neste blog, desculpem. Meu consolo é saber que a Cora Rónai também fala nisso o tempo todo e que tanta gente que conheço sente a mesma coisa. A Cora tem uma explicação para esta pandemia de falta de tempo, que ela atribui, muito sabiamente, ao “mundo hi-tech e a vida-ponto.com”. Temos e-mails e mais e-mails para responder e para escrever, sei lá quantos sites e blogs obrigatórios para visitar. Chega a dar nervoso ter infinitas fontes de informação ao alcance de um toque. Dá saudade do tempo em que só havia o Caderno B, como disse a Marina W.
Não, longe de mim ansiar por uma volta ao passado. Dispor de conexão é, para mim, uma questão de vida ou de morte, mas que a internet é a principal responsávele por esta angústia não tenho a menor dúvida. Nós, que assistimos o início de tudo, acreditávamos, ingenuamente, que com aquela ferramenta teríamos mais tempo disponível. Foi o contrário que aconteceu.
Resultado: tudo está atrasado na minha vida e, provavelmente, na sua também. O excesso de informação me pirou. Não acho mais nada na minha pasta de Favoritos, de tão grande que está. Como não consigo deixar de ler jornais e revistas, tem uma pilha de O Globo e Veja me esperando. Tenho pelo menos cinco livros novos para ler na mesinha de cabeceira. Para dar conta de tudo o que quero fazer, meu dia teria de ter o dobro de horas. Como não tem, o jeito é ir administrando a informação do jeito que dá. E tome frustração.
Chega a ser assustador.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Como diz Leila Diniz...

Além de jornalista, sou professora universitária. Meus alunos variam de idade entre 18 e 23 anos, mais ou menos. Quase a totalidade, constato isso a cada semestre, desconhece personalidades marcantes da vida brasileira. Outro dia, sei lá porque, falei sobre Leila Diniz, ícone das mulheres independentes. Ninguém sabia quem foi. Alô, garotada, se liguem, Leila Diniz foi importante demais para vocês desconhecerem.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Sumiço

Não estou tão compulsiva quanto imaginava. Por motivo de absoluta força maior, é verdade. Impossibilidade total e absoluta de ficar aqui. Mas o fato é que estou há pelo menos umas 48 horas sem nada postar. Trabalho novo e irrecusável, pela companhia de velhos e novos amigos, mas de qualquer forma, um super desafio profissional que veio se somar aos demais. Esta semana tem festa de dois anos da Valentina, viva ela e viva a Ana Borges! Mas, no meio disso tudo, de tantos compromissos e tarefas e prazeres - laro, tinha de ser neste momento, claro, a empregada não aparece. Consegui apagar em post prontinho, perdi uma matéria naquele word2 do jornal e meus telefones enlouqueceram junto comigo. Desculpem, meus poucos mas fieis amigos e seguidores. Logo, logo, eu volto. Até porque não aguento mais ficar longe deste blog.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Queria ter várias vidas

Parodiando Clarice. Meu sonho era ter várias vidas. Numa eu seria só mãe, em outra vida eu só escreveria, em outra eu só amava.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Aleluia, senhor

A bem da verdade, é preciso dizer. O culto-show acabou bem antes de meia-noite. Aleluia, senhor.

Alline Barros alto e bom som. Eu mereço...

Plena quinta-feira, passa de onze da noite e Alline Barros berra e brada nos nossos ouvidos acompanhada por um coro de trocentas vozes. Guitarras e baterias a mil por hora. Tipo histeria coletiva mesmo. Show de rock pauleira perde. Juro. . Não é implicância com crente não, mas está demais da conta. Aqui em frente de casa, no Country, sempre tem shows grandes, festas que reúnem milhares de pessoas. E poucas delas chegam a me incomodar. E mesmo as que perturbam, bem, acontecem aos sábados. Dia seguinte, domingo. Descanso. Já amanhã é sexta-feira. Dia de batente. Eu mereço.

Dá-lhe Marina!

Sempre fui grande admiradora e eleitora de Marina Silva e, a cada dia, admiro ainda mais esta mulher. Pois a nossa doce, delicada e, ao mesmo tempo, tão forte ex-ministra se desligou oficialmente do PT e sua filiação ao PV (mesmo se vier a perder sua cadeira no Senado), creio eu, é uma simples questão de tempo.
Marina ainda não afirmou que será mesmo candidata à presidência da República em 2010, mas só a possibilidade disso vir a acontecer já vem provocando um enorme rebuliço nos meios políticos. O que é ótimo.
Para começar, Marina vai desestabilizar a candidatura de Dilma Rousseff, embora talvez não chegue a influir na do candidato da oposição (representada até agora por José Serra e Aécio Neves). Se ela tem ou não chances, é outra história.
O mais bacana na provável, ou melhor, quase certa candidatura de Marina é que isso vai acabar com o caráter plebiscitário que o presidente Lula estava dando à sua sucessão. De uma forma ou de outra, Marina será um problema para o governo, até porque, todos sabemos, ela é muito mais petista do que a Dilma.
Estava eu terminando de redigir este post quando recebo um e-mail da Regina Lo Bianco me indicando um artigo de Marina publicado na Folha de São Paulo. Maravilhoso. Taí o link. Não deixem de ler.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

O mistério das vozes búlgaras

Vó, que música esquisita, diz Alice. Mãe, que som maluco é esse que você tá ouvindo? Em seguida, vem o Dê e classifica o Flamma Flamma como estranho. E não parou por aí. Logo, logo, minha vizinha-amiga bate na porta e, rindo, diz que ouviu aquela “esquisitice” lá da casa dela, o que seria?

Não quero nem saber, abaixo o som, mas continuo ouvindo esta maravilha de CD que ganhei de presente da minha amigona Liliana Sarquis. Meu pessoal aqui não deixa de ter razão. Flamma Flamma - O Réquiem do Fogo, de Nicholas Lens e Herman Portocarrero, é bem esquisitona mesmo. Esquisitona, estranha e... absolutamente genial. A pessoa pode até não gostar, mas não vai ficar indiferente àquele som. Como disse a Lili, “não é necessariamente pra gostar, é pra conhecer”.

Bem, eu adorei. Gosto de ouvir principalmente quando estou sozinha em casa e posso ouvir meus CDs esquisitos na altura que quero. Flamma Flamma lembra Carmina Burana, mas é muito mais, digamos, pesado. E triste, também. Afinal, é um réquiem e, como tal, uma obra que celebra os mortos.

Impossível rotular. Será tradicional, será clássico? Liliana a definiu como uma peça contemporânea, mas tem aquele tom meio medieval, sei lá, com aquele coro feminino fantástico, O mistério das vozes búlgaras, fundado há mais de 50 anos e reconhecido internacionamente como dos mais importantes da atualidade.

Este CD tinha de vir mesmo da Lili, colecionadora de preciosidades musicais, uma das únicas pessoas que conheço que gasta dinheiro comprando CDs e mais CDs. Como grande fuçadora que é, Liliana vive descobrindo grupos, cantores e cantoras que a gente nunca ouviu falar, das mais longínquas partes deste mundo. Quando me deu o Flamma Flamma ela me falou de um monte de coisas esquisitas que ainda não tive o prazer de conhecer. Pouco a pouco vou ganhando de presente, pode apostar.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Envelhecendo em menos de um minuto

Este vídeo foi muito bem produzido. A gente tem a nítida sensação de que se trata realmente da mesma pessoa em processo acelerado de envelhecimento. Vale a pena acessar o link.

Ao longo da vida, nós, mulheres choramos o equivalente a 16 meses

O site TheBabyWebsite.com fez uma pesquisa com três mil mulheres para calcular mais ou menos quanto tempo da vida a gente passa chorando. O resultado pode até não ter valor científico, mas não deixa de ser interessante. Somando tudo, chegou-se à conclusão que desde o nascimento até os 78 anos de idade a mulher chora mais de 12 mil horas - em média, 16 meses!
Só na fase bebê são lágrimas e mais lágrimas que é normal o homem também chorar. Aliás, eles não foram pesquisados, mas seria interessante saber, até porque hoje em dia, felizmente, estão quase tão chorões quanto nós. Ou não?
Voltando à pesquisa: durante o primeiro ano de idade as meninas choram cerca de três horas por dia – por causa de fome, desconfortos em geral ou dor. Depois, na fase da adolescência, as meninas choram aproximadamente duas horas e 13 minutos por semana, enquanto lá pelos 20 e poucos anos de idade o número sobe para duas horas e 24 minutos. É a fase das decepções amorosas, das perdas dos avós, das crises de identidade e dos filmes românticos
.
Entre 19 e 25 anos a mulher chora um pouquinho menos - cerca de duas horas e 14 minutos por semana - assim como as mulheres acima de 26 anos. As causas mais comuns são crises emocionais, mais decepções amorosas, más notícias e estresse. É choro demais
.

Mais um blog que se vai

O Pedro Dória fechou mesmo seu blogtquim. Seu último post é uma despedida triste. E através dos mais de 60 comentários lamentando este fato, soube que o Idelber Avelar, decidiu deixar o Biscoito Fino e a Massa hibernando por tempo indefinido, que tristeza. Há alguns dias não ia lá, impossível ler todos os blogs maravilhosos dos quais sou seguidora, mas mesmo hibernado, quem não conhece deve dar uma passeada por lá. Inteligente demais. Lido demais. Um de seus últimos posts, sobre o preconceito existente contra os ateus, é espetacular. E até agora este post estava com mais de 650 comentários, um número impressionante para a blogosfera.
Tem horas que eu maldigo a tecnologia que faz tudo mudar, mudar, mudar tão rapidamente que fica difícil acompanhar. Mas Cris V não vai morrer nem migrar. Não tão cedo, juro. Sim, manter um blog ativo e com posts diários nos toma um tempo precioso e, como qualquer blogueiro logo percebe, acaba adquirindo um forte componente compulsivo. Azar. Agora que entrei, tô dentro.

Serão os blogs uma espécie em extinção?

A coisa tá ficando séria. Agora quem discorre sobre o fim dos blogs (e sua substiuição pelas redes sociais, sobretudo o Facebook) é nada mais nada menos que a grande mãe, Cora Rónai. Para contemplar, ela nos informa que o Pedro Dória fechou as portas de seu Blogtequim. Ontem foi a Marina W anunciando que o Blowg está na UTI. É caso prá se pensar seriamente. Leia na fonte. Snif... Snif...

domingo, 16 de agosto de 2009

Correndo atrás do tempo

Por absoluta e imperiosa falta de tempo, reproduzo aqui um de meus primeiros posts quando ninguém ou quase ninguém ainda o lia. De lá prá á, a realidade só piorou (e um dos culpados é justamente este blog, verdade seja dita). O que me consola é saber que todo mundo à minha volta vive mais ou menos assim. Acho que a culpa, em grande parte, é da rede, sim, ou da utilização que fazemos dela, mas não quero nem saber. Prefiro isso a aquilo. Prefiro mil vezes a falta de tempo que a monotonia das tardes vazias de quem não tem o que fazer.

Quanto a mim, sinto-me sempre como se estivesse correndo atrás do tempo. Por mais que me organize, que acorde cedo, mesmo dormindo tarde, não consigo dar conta de tudo o que tenho para fazer e que é, rigorosamente, inadiável. O pior é que o que mais me dá prazer, como este blog, acaba ficando pra trás, por conta dos inevitáveis tarefismos.

Não dá prá escapar do lema que adotei há anos, justamente para tentar administrar meu tempo: "Primeiro as primeiras coisas". Ajuda, mas não resolve. Ficam coisas prá tras. Sempre. E, pior ainda, as primeiras coisas nem sempre são as que a gente tem mais vontade de fazer, muito pelo contrário. Hoje é um desses dias. Tenho que correr. Sonho em conseguir oa façanha da atleta da foto, que nem sei quem é. Alcançar a faixa de chegada. A tempo. Se possível, na frente. Não dos outros, mas de mim mesma. E, colocando o prazer na frente da obrigação. Se alguém souber o segredo, por favor me conte. Bye, bye, blog.

sábado, 15 de agosto de 2009

O blog está morrendo?

Quem me chama a atenção para este tema é a Marina W, que num de seus últimos posts diz que o dela está na UTI, morrendo aos poucos. Mais: diz ela que, com o twitter, só os blogs com conteúdo irão sobreviver e que o Blowg – dos melhores, senão o melhor blog que conheço – “praticamente já foi”. Choveram comentários, claro, o meu, inclusive, todos pedindo que ela não interrompa seu blog. Marina W responde, diz que não quer matar o blog não, mas que ele já está “doentinho, com uma certa idade”.

Será, gente? Não posso crer. Para mim, blog é uma coisa e twitter é outra, totalmente diferente. Twitter é uma espécie de Orkut, só que ainda pior, bem mais cafona e ainda mais inútil. Não quero ser preconceituosa não, mas com raras e honrosas exceções, o twitter me lembra os diários que as adolescentes de antigamente faziam. Coisa de quem não tem muito o que dizer e o que tem cabe em posts de 160 toques.

Voltando à Marina, ela é uma jornalista, uma escritora, pessoa talentosa e sensível. Tem uma legião de leitores que cada dia aumenta mais. Não sei o número de acessos de seu blog, mas com certeza são inúmeros, até porque ela foi uma das primeiras blogueiras do país, sempre com posts interessantes e inteligentes. Já tem uma rede de seguidores fieis, como eu e tantos outros. Quanto a mim, sou muito mais a Marina no blog que no twitter, aliás, quase não vou lá. Já o Blowg é leitura obrigatória todos os dias, há anos. Desde que a Adriana (ela e seu ex, o Sidney Rezende foram alunos do Wambier na PUC) inventou este negócio de se autodenominar Marina W.


Foi nela que me inspirei ao criar a Cris V. Se Adriana pode ser Marina W eu posso ser a Cris V, ora! Engraçado, que apesar de leitura contumaz nunca deixei um comentário sequer em seu blog. Só depois que criei o meu é que comecei a dar valor a estes recados de quem nos lê...

Sabe o que eu acho? Que, um blog para sobreviver, tem que ter conteúdo, sim, mas tem que ter mesmo é posts que interessem as pessoas. Se eu conseguir isso, estou salva.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Filme de animação brasileiro premiado no Irã


Filmes, livros, espetáculos, músicas, tudo que envolve crianças desperta meu interesse. Então, quando li sobre Garoto Cósmico, do ilustrador paulista Alê Abreu, no blog do Sidney Rezende fiquei mais que curiosa. Descobri que o filme está tendo uma trajetória brilhante. Tem sido exibido em festivais e mais festivais pelo mundo afora, sem falar em escolas e eventos especiais para crianças, já virou DVD e até livro. Para completar, Arnaldo Antunes tem uma participação especial e Raul Cortez, Belchior e Vanessa da Mata fazem as vozes de alguns personagens.

A história é super interessante, sem falar no já conhecido e reconhecido traço fantástico de Alê. O filme conta a história de três crianças que vivem num mundo futurista, onde as vidas são totalmente programadas. Uma noite, Cósmico, Luna e Maninho se perdem no espaço e descobrem um universo infinito, esquecido num pequeno circo, onde vivem muitas aventuras e experiências.


O longa-metragem acaba de conquistar um prêmio especial no 23º Festival de Cinema de Crianças e Jovens Adultos de Hamedan, realizado no Irã. No Irã, gente, olhem até onde foi esta equipe! Mesmo sem ir tão longe, também ganhou o Grande Prêmio Cinema Brasil de Melhor Filme de Animação e foi indicado na categoria de Melhor Filme Infantil. Aplausos vibrantes.

Malaveia, a rádio

Recebo um e-mail do Edu, lá de Belo Horizonte, informando que tem um monte de gente aqui de Friburgo ouvindo a Malaveia. Que bacana. A primeira coisa que faço quando entro aqui é acessar a Malaveia, que me acompanha enquanto estou navegando nestes mares. E, em breve, vamos poder curtir a Malaveia também no carro pois ela vai estar no Iphone.
O Edu, aliás, está sempre inventando novidades. Agora deu para colocar jingles antigos na rádio, como este que estou ouvindo agora, uma obra-prima que o Zé Rodrix fez para Chevrolet "Meu coração bate mais alto dentro de um Chevrolet...). O Edu acaba de informar, aliás, que quando ele fez este jingle, era "Meu coração bate mais forte dentro de um Chevrolet" e teve de mudar o "forte" por causa da Ford, claro.

Respirando por aparelhos

Como diz a Marina W, este blog está respirando com ajuda de aparelhos... Mas não é nada grave. Pura falta de tempo mesmo. Logo voltarei ao normal. digamos assim.

Para ser grande, sê inteiro

Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.

Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.

Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.

Ricardo Reis (Odes 14-2-1933)

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Dalva Ventura, Cris V e Priscila

Meus amigos me cobram uma aparição da Priscila aqui no blog, este meu terceiro eu que tão raramente se manifesta. Sim, Priscila é a mais escondida, reprimida, culpada, carente, mal resolvida, insegura e complicada das minhas múltiplas personalidades. Até hoje, em todos estes meses de blog, ela só deu o ar da graça uma vez, quando ninguém ainda me lia, mas se algum maluco se dispuser a procurar, certamente encontrará este post.
Mas seus escritos estão em toda parte por aqui, sempre incompletos, inconclusos. Em cadernos velhos, em papeiszinhos soltos, alguns até já amarelados, perdidos em gavetas e pastas, anotações em agendas antigas. Há muito tempo a Priscila não dá o ar da graça, abafada que sempre foi pela Dalva Ventura, jornalista e agora, pela Cris V, blogueira.
Estou devendo esta para vocês e para minha sobrinha-neta, Lígia, que apesar de ter apenas nove anos, de vez em quando vem aqui no meu bloguinho e outro dia me cobrou um poema da Priscila. Me aguardem. Ou melhor, aguardem a Pris.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Nudez total

A idéia é muuito louca... O site Naked People mostra pessoas comuns, com suas roupas normais e em seguida as mostra nuas mas sem nenhuma pretensão de beleza,tipo foto de identidade só que de corpo inteiro...Pode demorar um pouquinho pra conseguir entender como a coisa funciona, mas é só ficar passando o mouse na imagem e suas roupas vão sumindo. Elas aparecem completamente peladas, sem qualquer subterfúgio, com todas as suas cicatrizes, gorduras à mostra, celulites, peitos caídos, pirus mínimos etc. e tal. É interessante observar nao a nudez em si, que chega a ser patética de tão realítica, mas pelos recursos visuais mostrados.

domingo, 9 de agosto de 2009

Woodstock

Estava terminando de redigir um post sobre a recém-lançada biografia de Renato Russo quando um documentário exibido na Globo News chamou minha atenção. A voz suave de Joan Baez cantando Joe Hill me traz doces recordações, há quanto tempo não ouvia Joan Baez, era siderada por ela, tinha todos os discos, hoje não tenho um CD, nunca baixei uma música, que coisa, vou providenciar urgente. Depois de Baez, veio Santana, The Who, Joe Cocker, Richie Havens, todo mundo e, por fim, Jimmi Hendrix. Com direito ao Jamari França narrando tudo o que aconteceu naqueles três dias muito loucos. Maravilha de documentário.

Renato Russo - O filho da revolução

Foto de 1995, um ano antes de morrer

Gosto muito de biografias, diria até que é meu estilo literário parecido, digamos assim (aos linguistas de plantão, já vou informando, sei que biografia não é estilo literário, relevem o mau uso do vocábulo). Mas, finalmente, Renato Russo ganha uma biografia à sua altura e importância, escrita por um jornalista de Brasília, Carlos Marcelo. Ele atualmente é o editor-executivo do Correio Braziliense, mas sua praia é mesmo a música.

Para escrever Renato Russo – O filho da revolução (Editora Agir), Carlos Marcelo foi fundo às fontes, rastreando detalhadamente toda a vida pessoal e artística do artista, desde quando ele era apenas Renato Manfredini Junior. No ensaio, ele conta, por exemplo, que Renato Russo projetou a banda que anos depois seria o Legião Urbana aos 14 anos, quando ficou imobilizado na cama por uma doença na perna. Carlos Marcelo descobriu letras inéditas e documentos incríveis, que revelam aspectos desconhecidos da vida de Renato Russo, suas paixões, angústias, sonhos e confissões.
Não li ainda (mas já comprei na Fnac, por R$ 44,90, que maravilha poder comprar tudo pela internet, não?), mas só pelo que vi no site (que inclui um capítulo inteiro do livro), é daqueles livros que a gente começa a ler e não para. As fotos são incríveis e o texto, delicioso...

sábado, 8 de agosto de 2009

Dá licença pra eu sentir saudade?

Ouvi na Malaveia e corri atrás da letra.

Hoje eu vou fugir de casa
Vou levar a mala cheia de ilusão
Vou deixar alguma coisa velha
Esparramada toda pelo chão
Vou correr num automóvel
Enorme, forte, a sorte, a morte a esperar
Vultos altos e baixos
Que me assustavam só em olhar

Pra onde eu vou, ah
Pra onde eu vou, venha também
Pra onde eu vou, venha também
Pra onde eu vou

Faróis altos e baixos
Que me fotografam a me procurar
Dois olhos de mercúrio
Iluminam meus passos a me espionar
O sinal está vermelho
E os carros vão passando
E eu ando, ando, ando...
Minha roupa atravessa
E me leva pela mão
Do chão, do chão, do chão...

Pra onde eu vou, ah
Pra onde eu vou, venha também
Pra onde eu vou, venha também
Pra onde eu vou
(Mutantes / Fuga II)

Propaganda de motel

Este eu copiei do blog da Cora Rónai. Adorei!!!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Fora Sarney, fora Sarney

Acabo de ouvir o comentário de Alexandre Garcia que afirma: "Sarney só sai se houver uma pressão pública in-su-por-tá-vel!!!". Já passou da hora de irmos pra rua!!!!!!!!!!!!!


VÁ DE PRETO, LEVE FAIXAS, CARTAZES E BANDEIRAS DO BRASIL!
CHEGA DE CORRUPÇÃO!

QUALQUER SEMELHANÇA COM OS CARA-PINTADAS NÃO É MERA COINCIDÊNCIA!

São Paulo: 15/08 (Sábado), 14h MASP
Porto Alegre: 15/08 (Sábado), 14h Arco da Redenção
Rio de Janeiro: 15/08 (Sábado), 14h Candelária
Belo Horizonte: 15/08 (Sábado), 14h Praça Sete
Salvador: 15/08 (Sábado), 14h Av Garibaldi
Londrina: 15/08 (Sábado), 14h Em frente ao Banco do Brasil do calçadão
Recife: 15/08 (Sábado), 14h Local: Av. Conde da Boa Vista, na frente do shopping.


CHEGA DE CORRUPÇÃO!

'Não aponte esse dedo sujo para mim'

Mais uma baixaria daquelas, com direito a bate-boca generalizado, xingamentos e o escambau..
Tasso Jereissati: Não aponte este dedo sujo para mim
Renan Calheiros: O dedo sujo infelizmente é de vossa excelência. O dedo dos jatinhos que o Senado pagou.
Tasso Jereissati: Era com o meu dinheiro que eu pagava e não com o dinheiro que você roubava dos seus empreiteiros.
Em seguida, Renan Calheiros xingou o tucano fora do microfone, mas Tasso viu, e disse que iria entrar com uma representação contra o colega..
Que vergonha, que vergonha. Definitivamente, isso não pode continuar assim.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Repercussão do discurso de Sarney

Tirei do blog da Santa. Genial. O que uns e outros disseram a respeito do escaradamento do homem.

Como não ser apaixonada por este homem?

Se o vídeo sumir de novo (apesar de eu ter subido o dito cujo, vai entender), aqui vai o link. Budapeste. Tomara que o filme seja tão bom como o livro. Entre outras coisas lindas, esta coisa de escrever no corpo do outro, que sensualidade, que coisa incrível. Budapeste não é um livro fácil de ler como Leite Derramado, mas é uma obra-prima. O filme, de Walter Carvalho (Cazuza, junto com Sandra Werneck), com certeza guarda toda a sua sensibilidade e densidade do texto de Chico.

Interessante, só agora reparei, valeu a insistência em postar este trecho magnífico de Budapeste na voz de seu autor, meu amado Chico... Não é que já neste livro ele falava de leite? "E a mulher amada cujo leite eu já sorvera..."

Hiroshima e Nagasaki. É sempre bom lembrar até para não acontecer de novo



Nesta quinta-feira, Hiroshima homenageia os 140 mil mortos na bomba atômica de 1945. O mundo inteiro deveria parar e fazer o mesmo até porque, sem alarmismos, não é impossível que uma tragédia semelhante se repita. Num outro contexto, em outros locais, mas, com certeza, numa escala muito maior. Quando vejo as notícias sobre o conflito na Coréia do Norte, por exemplo, tremo de medo do que pode vir a acontecer com a humanidade.
Principalmente depois do que acabei de ler no Estadão. Inacreditável esta pesquisa, mas absolutamente verdadeira e séria, foram ouvidas, sei lá, mais de duas mil pessoas. E sabem o que ela revelou? Três entre cinco americanos acreditam que o bombardeio atômico de Hiroshima e Nagasaki foi justificado e só um entre cinco acham que foi um erro. Alegam que o bombardeio foi um mal necessário para dar fim à guerra no Pacífico.
O fato da maioria dos americanos, 64 anos depois da tragédia, apoiar os bombardeios atômicos de mulheres, crianças, velhos, doentes, do modo mais horrível, me deixou absolutamente estarrecida.
Os alemães fizeram o que fizeram com os judeus, mas hoje é difícil encontrar um nazista na Alemanha. A não ser uns malucos que ninguém leva a sério. Já os americanos...

Marilyn


Ela se foi no dia 5 de agosto de 1962. Triste história a desta mulher-menina tão linda. Amo Marilyn de paixão.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Psicóloga que "cura" homossexuais desafia CFP

Conheci uma psicóloga que "curava" homossexuais. Trabalhava num posto de saúde de um morro aqui em Friburgo e era procurada por mães que ouviam falar desta sua, digamos, especialidade. Era evangélica, claro. Não sei por onde anda, se continua "curando" homossexuais ou se já levou alguma advertência de seus superiores, o que, aliás, acho muito difícil que tenha ocorrido.
Pois uma colega dela, chamada Rozângela Alves Justino, do Rio de Janeiro, foi, pelo menos, advertida pelo Conselho Federal de Psicologia, que a condenou à censura pública por oferecer terapia para que gays e lésbicas deixem a homossexualidade. Segundo o conselho, a homossexualidade "não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão".
Na prática, porém, a medida não significa grande coisa. Rozângela pode continuar atuando como psicóloga, embora esteja impedida de oferecer esse tipo de tratamento ou declarar em público ser possível curar ou reverter a homossexualidade. O que, convenhamos, é muito difícil de fiscalizar, até porque dona Rozângela é recorrente (já tinha sido condenada por este mesmo crime em 2009) e muito da abusada. Já foi, incusive, ameaçada de perder o registro há anos atrás e persistiu "curando" gays. Considera esta tarefa uma missão, talvez.
Agora, a tal da Rozângela declarou ter ficado "consternada" com a decisão do conselho e, sem meias palavras, declarou que vai ignorá-la. Foi além, dizendo-se "amordaçada" pelo conselho federal. Segundo ela, "pessoas que estão em estado de sofrimento e que apresentam transtornos sexuais e comportamentais podem procurar outros profissionais para alterar a orientação sexual".
Pegou muito mal ela ter declarado que vai continuar oferecendo terapia para cura da homossexualidade, o que, segundo o presidente do CRP, Humberto Verona, poderá lhe render punições mais graves do que a censura pública. O jeito é ficar de olho.
Tenha paciência, dona Rozângela. Sabem o que eu acho? Que a senhora é que está precisando de tratamento. Se é que prá certas coisas existe tratamento.

Acabou a espera por Gabriel Buchmann

Quem me deu a notícia foi a Ana Borges, fiel frequentadora deste blog e amiga de fé. Mesmo sem conhecer o Gabriel pessoalmente, estávamos, ambas, torcendo muito por ele e ficamos muito tristes ao saber que seu corpo havia sido encontrado. Tínhamos muitas esperanças de que ele seria encontrado vivo, estaria perdido, machucado, sei lá, mas vivo. Que perda esta, um rapaz com aquele currículo, tão cheio de ideais, tinha tanto prá dar ao mundo, morre. Enquanto isso, os sarneys, collors (só pra citar os que estão mais em evidência neste momento), vivem 80, cem anos. Isso é uma sacanagem.

Como não ser apaixonada por este homem???

Tomara que o filme seja tão bom como o livro. Entre outras coisas lindas, esta coisa de escrever no corpo do outro, que sensualidade, que coisa incrível. Budapeste não é um livro fácil de ler como Leite Derramado, mas é uma obra-prima. O filme, de Walter Carvalho (Cazuza, junto com Sandra Werneck), com certeza guarda toda a sua sensibilidade e densidade do texto de Chico.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Os mais estranhos animais do planeta

Tenho um monte de outros posts na fila mas não aguentei e resolvi compartilhar com vocês as imagens destas esdrúxulas criaturas que encontrei no Telegraph. Algumas, coitadas, inspiram até um sentimento de pena, mas quase todas são super venenosas. Cada coisa que a gente encontra na internet, às vezes até sem fuçar.O que dizer do aye-aye? Tão feio que fica até bonitinho. E ainda dizem que ele parece um pica-pau, coitado do pica-pau...

Este é o Hispaniolan solenodon, com seu olhar estranho e seu focinho enorme. Muito prazer.

E aqui um exemplar da Estrela de bico mole do focinho carnudo, encontrada nos Estados Unidos.




segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Casa do Saber

Minha filha Julia me deu de presente um curso da Casa do Saber, à minha escolha. Lindinha. Como moro a duas horas e meia de carro da Lagoa (e mal dando conta da minha vida por aqui...), acho que vou escolher um com menos encontros. Muito provavelmente, o do Boni ("No ar, um campeão de audiência de todos os tempos"), mas não sei, estou na maior dúvida. Tem um sobre os caminhos da ficção literária com a Ana Maria Machado que está me tentando. A Cora Rónai vai dar um sobre Bollywood. O tema não me interessou, mas com Cora Rónai não tem como não ser legal. Estes cursos são uma tentação. Se eu fosse madame e morasse no Rio ia viver lá.

Arpoador

Julho sempre foi um mês delicioso no Rio. Parece que o inverno se lembra de que as crianças estão de férias e nos brinca com dias assim, maravilhosos.

Que cara você faz quando tem um orgasmo?

Em mais uma das minhas andanças pelo submundo da internet, me deparei com um site interessante, o Beautiful Agony – La Petit Mort. O site tem mais de 1600 videos de pessoas tendo orgasmos. A idéia é, no mínimo, curiosa. Os assanhadinhos de plantão podem partir pra outra, pois os vídeos postados não são aqueles filminhos amadores de sacanagem não. Apenas mostram rostos e expressões que as pessoas (homens e mulheres) fazem quando têm um orgasmo. Pelo que entendi, até pagam a quem envia um vídeo pra eles, alguém se habilita? Para quem não sabe, la petit mort é como os franceses chamam o orgasmo. Por falar em orgasmo, descobri que dia 31 de julho foi dia do orgasmo, nossa, tem dia pra tudo mesmo.

domingo, 2 de agosto de 2009

“Rodrigo Santoro, o ator, o astro”

É raro um comercial passar alguma coisa de novo para o telespectador, sobre qualquer assunto. Mas a nova propaganda da Oi conseguiu chamar minha atenção, justamente por este motivo: ela me informou alguma coisa. Nada demais, porém, foi uma informação. E, em se tratando de publicidade, isso é difícil acontecer.

O fato é que eu, pelo menos, não sabia que Rodrigo Santoro fazia tanto sucesso assim no Japão, ao ponto de haver bonecos com sua imagem sendo disputados pelas crianças. Curiosa do jeito que sou, fui logo googlar. É, o tal boneco é uma réplica do personagem interpretado por ele no filme 300 e está mesmo fazendo o maior sucesso nos Estados Unidos também. O ator, aliás está no Brasil para divulgar o filme Che e desfilou esta semana para a C&A. Causou o maior frisson quando pisou na passarela o lindinho.

A chamada cultura inútil.