sábado, 30 de janeiro de 2010

O amor é lindo!!!



Ramiro e Helena


Barbie e Ken


Romeu e Julieta

Lampião e Maria Bonita


Cinderela e o Príncipe Azul


John Lennon e Yoko Ono


Angelina Joelie e Bradd Pitt


A Dama e o Vagabundo


Eu e Dermeval


Batman e Robin


Simone de Beauvoir e e Sartre


Frida Kahlo e Diego Rivera


Schreck e Fiona


Simone Signoret e Yves Montand


Cleópatra e Marco Antônio


Vittorio Gassmann e Sylvia Koscina


Claudia Raia e Edson Celulari


Cartola e Dona Zica


Mickey e Minnie


Jorge Amado e Zelia Gattai


Pato Donald e Margarida

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Morre J.D. Salinger, o autor de O apanhador nos campos de centeio


Quando li O apanhador no campo de centeio, aos 14-15 anos, até gostei, mas não chegou a me empolgar. Alguns anos mais tarde, instada pelo Wambier, acabei relendo e, aí sim, entendi porque o livro fez tanto sucesso no mundo todo e vendeu milhões de cópias. Wambier adorava O apanhador no campo de centeio, sabia trechos de cor e fez questão de dar um para cada menina.

Nunca entendi porque aquela história mexia tanto com ele, aliás, nem sei se nossas filhas chegaram a ler o livro e se entenderam a empolgação do pai por aquela história e narrativa. Eu só me lembro que era sobre um adolescente americano rebelde e atormentado, sua passagem para vida adulta. Não chegou a me tocar, talvez por ser mulher, sei lá.

De qualquer forma, O apanhador no campo do centeio é um dos maiores clássicos da literatura mundial e já provou ser uma obra de respeito até por sua resistência ao passar dos anos. Até hoje, 60 anos depois de lançado, são vendidos anualmente cerca de 250 mil exemplares, marca que muitos autores de best-sellers não alcançam.

Salinger morreu ontem e por causa disso seu nome volta ao noticiário. Conhecido como autor de um livro só, vivia recluso há muito tempo, dava pouquíssimas entrevistas e não se deixava fotografar. Mas numa entrevista que deu ao The New York Times, disse que amava escrever, mas só escrevia para si mesmo e para o seu prazer.

Estranho isso, não é? Todo mundo escreve para um leitor, hipotético ou não. Todo mundo que escreve quer ser lido. Eu acho.



quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Ar condicionado sem motor. O fim da novela!


Vejam como são as coisas. Hoje às 9h da manhã me liga um supervisor da Brastemp, todo solícito, e me informa que o motor do ar condicionado, aqueeeeele que veio faltando esta peça, será instalado pela autorizada “o mais tardar até a próxima quinta-feira”.
Não, não foi por acaso. Já tínhamos desistido de resolver o problema com o fabricante. Agora a briga seria na justiça. A Brastemp já tinha dado sua palavra final. Havíamos perdido a garantia porque o mesmo não havia sido instalado por uma autorizada. Brincadeira, porque na época eles tinham desautorizado a autorizada local e o serviço de atendimento ao consumidor lá desta empresa (péssimo por sinal), me informou que “desde que não houvesse problemas na instalação a mesma poderia ser feita por outro técnico”.
Bem, resumindo, esta história chata e desgastante terá um final feliz e, de certa forma, rápido. Mas graças exclusivamente à ajuda de meu primo Mauro Ventura, que encaminhou lá no Globo uma reclamação minha à coluna de defesa do consumidor e conseguiu que a mesma fosse priorizada entre as centenas para lá enviadas.
Pobre país em que as empresas se dão ao direito de desprezar seus consumidores desta maneira. Pobre país em que marcas tão consolidadas ainda não se deram conta da importância de manter um vínculo estreito e de satisfação com seus clientes. E que não investem neste tipo de serviço, deixando-os entregues à atendentes mal preparados, que transmitem informações contraditórias a quem reclama ou precisa de informações. Que, enfim, não resolve os problemas ocorridos. No caso da Brastemp, a empresa não fornece nem protocolo nem grava as ligações. Pode?



Ilustrações de Mario Wagner e Ben Goosens

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

De aniversários, casamentos e festas


Como dizia Cazuza, o tempo não pára. E o mês de janeiro, por diversas razões, não me deixa esquecer disso. Em janeiro nasceram minhas duas filhas, Julia, no dia 9 e Helena, no dia 25. Em janeiro, no dia 3, também nasceu Alice, minha neta. Além delas, tem muitos outros aniversários na família. Dois filhos de Adriana, aniversariam junto com Alice, minha irmã Layse, faz anos no dia 9, Marcinho, meu sobrinho, no dia 10, fora um monte de primos e primas e agregados. Haja festa.

Este ano, então, nem se fala, pois teremos o casamento de minha filha Helena e Ramiro no dia 31. E, como nossa família adora uma festa, vamos comemorar à altura, claro. Quem me conhece, sabe. Eu não iria perder uma oportunidade dessas para fazer um festão para reunir todo mundo, os amigos de ontem, de hoje e de sempre.

Muita gente me pergunta para que. Para que gastar tanto dinheiro com uma festa de casamento? Para que ter tanto trabalho? Ora bolas, para que? A resposta, na minha cabeça, é tão óbvia que nem precisava explicar. Mas, de qualquer forma, vou arriscar.

Acho que a vida é feita desses momentos, inesquecíveis, que ficam guardados na alma, na memória e nos álbuns de família. É nesses momentos que se formam e se fortalecem os vínculos familiares e de amizade, de valor inestimável, sob todos os pontos de vista. É nessas horas, nesses encontros, que a gente deixa de lado os problemas e as dificuldades desta vida para se concentrar em se sentir feliz - nem que seja só enquanto durar a festa.


domingo, 24 de janeiro de 2010

Contagem regressiva



Falta exatamente uma semana para o casamento de minha filha Helena. Ai, que nervoso.


quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Marcelo Nacinovic, o arquiteto-fotógrafo das mil cores


Outro dia o Guerra fez um post sobre o irmão dele, que é arquiteto e fotógrafo “dos bons”, como ele diz. Gente, o tal do Marcelo Nacinovic é uma fera. Tem cada foto genial. Acho interessante como os fotógrafos (estou falando de fotógrafos mesmo, dotados não apenas de técnica, mas de sensibilidade artística, não de meros registradores de imagens), mas, enfim, como eles conseguem imprimir um toque único, particular a uma mesma praia, a uma mesma igreja, a um mesmo local. Hoje em dia, com uma digital qualquer, qualquer um fotografa, mas tem que ser um artista para conseguir captar cenas como estas. Quem quiser ver mais é só entrar no Flickr dele.
Não conhecia o Marcelo, mas fiquei impressionada com sua capacidade de enxergar e registrar ângulos e tonalidades que eu jamais perceberia (como nesta foto de ar condicionados tirada em Copacabana). Ele vai mostrar seu novo trabalho - “Um olhar sobre a arquitetura brasileira” – a partir do dia 27, num café do centro do Rio (vejam no cartaz) e, em fevereiro, participa da coletiva “Fotografi brasiliani”, na Itália.



"O show já terminou". Theatro José de Alencar (Fortaleza)



quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O caso do ar condicionado sem motor


Eu não deveria estar ocupando o precioso espaço do meu blog e enchendo o saco de vocês para falar de problemas pessoais. Mas como o problema que me aflige envolve direitos do consumidor e já estou subindo pelas paredes de tanta raiva da Brastemp e do Magazine Luiza, peço desculpas a meus leitores para um desabafo. Não se preocupem, não vou relatar os detalhes do caso, que se arrasta desde o início de dezembro sem que nenhuma das duas empresas tome uma providência.
O fato é que comprei um ar condicionado split (algo que até pouco tempo, nós, friburguenses, não precisávamos ter) e o aparelho veio sem o motor, dá para acreditar? Claro que o problema só foi constatado depois que os técnicos quebraram a parede e ele já estava lá instaladinho, mas não funcionava.
Dali para frente foram mais de 50 telefonemas, muitas horas perdidas ouvindo musiquinhas de teleatendimento, repetindo a mesma história para dezenas de atendentes, ouvindo informações completamente contraditórias, enfim, toda aquela lengalenga de que nós, pobres consumidores brasileiros, somos vítimas. E que não deram, rigorosamente, em nada.

Enquanto isso, cá estamos nós a torrar neste verão, mesmo aqui na serra. Só que isso não vai ficar assim não. Já estou detonando as duas empresas pela rede e, para tanto, me vali do site Reclame Aqui, do twitter, Orkut, Facebook, enfim, de todas as redes sociais, além das colunas de defesa do consumidor dos jornais. E preparo u m dossiê para entrar com uma ação na justiça contra a Brastemp e o Magazine Luiza, não vou é deixar barato.

Em tempo: nós somos desrespeitados demais neste país. Neste momento, acabo de receber uma conta da Oi com vencimento para o dia 16. Ligo para a empresa e sou informada de que se a conta não chegar até a data de vencimento o cliente é que tem de pedir uma segunda via da mesma. Brincadeira. Quer dizer, recebo a conta com 15 dias de atraso e eles não têm nada com isso??? Pobres de nós! Com tantas contas para pagar, cada uma numa data, vamos ter que colocar na agenda, a cada mês, “verificar se a conta da Oi chegou”, pois me recuso a colocar este tipo de conta no débito automático. Até porque vira e mexe as ditas cujas vêem com erros. Não sei não, mas acho que esses juros mordidos aqui e ali devem fazem uma diferença no faturamento destas empresas. Seja como for, é mais uma falta de respeito com o consumidor.

Mais uma vez, desculpem o desabafo.



segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Documentário sobre Paulo Francis revela novas facetas de sua personalidade


Estou esperando este documentário sair há mais de dois anos, sei lá. Achava que o diretor, Nelson Hoineff, tinha tido problemas para finalizar o filme, pois já era para ter sido lançado há muito tempo. Antes, só alguns felizardos tiveram acesso a ele, em formato DVD, que foi lançado durante a entrega do Prêmio Esso de Jornalismo, em 2008. A versão para cinema, ligeiramente maior, só saiu agora e é esta que eu quero ver.
Hoineff garante que Caro Francis não é um filme nostálgico. Será que consegue? O que caracterizava o Francis era justamente o fato dele ser um jornalista polêmico e irreverente. Talvez por isso mesmo eu o admirasse tanto, principalmente no tempo do Pasquim. Nem sempre concordava com seus artigos, mas gostava tanto dele que cheguei a comprar dois livros seus mesmo durante o tempo de vacas magras da faculdade, o Paulo Francis nu e cru e Cabeça de papel.

Ele não tinha papas na língua e, como era muito inteligente, mordaz e desafiador, seus artigos e, principalmente, seus comentários na TV sempre representavam um algo a mais ao noticiário. O Diogo Mainardi, que por sinal era muito amigo dele e ocupou seu lugar no Manhattan Connection, dá um depoimento no filme. Por falar em Mainardi, só um parêntese: ele até tenta parecer com o Francis, mas não chega nem perto.

Havia quem odiasse o estilo de Francis, suas opiniões eu jeito de escrever, mas ele era um erudito, um homem culto e bem informado demais e não fazia questão de esconder isso de ninguém. E nem poderia, porque estava incrustado em seu ser, este era o Francis. Não sem razão, gostando ou não gostando dele, o fato é que ele foi um dos jornalistas mais importantes e influentes do Brasil na sua época.

Pelo que entendi, o filme de Hoineff não é uma biografia do Paulo Francis e foi feito a partir de depoimentos de vários de seus amigos, como Fernando Henrique Cardoso, Nelson Motta, José Serra, Fernanda Montenegro, Caio Túlio Costa, Sérgio Augusto, Ziraldo, Matinas Suzuki, Luiz Schwarcz e tantos outros, além, é claro da jornalista Sonia Nolasco, sua mulher por mais de 20 anos.

“Ele foi um grande amigo meu e o que tentei foi revelar um jornalista que muitos não conheciam, uma pessoa permanentemente transgressora, corajosa e profundamente generosa que fez a cabeça de toda uma geração”, disse Nelson Hoineff, para resumir o espírito de seu filme.




domingo, 17 de janeiro de 2010

A tragédia do Haiti e o sentido da vida


Tragédias como as do Haiti, a mais recente, me deixam absolutamente descrente de que haja alguma possibilidade de existência de um poder superior ou algo que o valha. Que me perdoem os crentes, que chovam as críticas e os esculachos, que os céus caiam sobre a minha cabeça, mas não dá para acreditar que tudo o que aconteceu ali, que todo aquele sofrimento aconteceu por obra e graça de deus e que isso possa fazer algum sentido para alguém.

Ao olhar para aquelas multidões desesperadas, esfomeadas, os sobreviventes de uma tragédia que matou 140 milhões de pessoas num dos países mais miseráveis do mundo, sinto um desalento medonho. E, na impossibilidade de ajudar, de contribuir para minimizar, de alguma forma, o sofrimento daquela gente, me revolto com a ideia de um deus pai, bondoso, amoroso, incrustada em nossas mentes desde a primeira infância.


Que pai deixaria seus filhos sofrerem tanto e de tantas maneiras? Porque a verdade é que todos nós, aqui na terra, sofremos. Alguns mais, outros menos, o fato é que a existência, definitivanente, não costuma ser um mar de rosas para ninguém. Longe de mim querer entrar em controvérsias religiosas ou debates filosóficos sobre este tema. Até admiro quem consegue ter e manter sua fé, apesar de tudo e diante de tudo. Quanto a mim, à medida que envelheço, multiplicam-se as interrogações e as dúvidas, assim como diminuem as certezas.


Criada em igreja metodista, tornei-me católica na adolescência, encantada com o ritual das missas e procissões, encantamento este que se somou à revolta com as proibições absurdas que me eram impostas por ser crente. Entre elas, a de curtir o carnaval. Desde então, já fui esotérica, umbandista, espírita kardecista, já namorei o budismo e até voltei a ser crente após passar por uma verdadeira lavagem cerebral num momento de grande depressão e crise existencial. Depois disso, tornei-me assumidamente agnóstica.


Posso afirmar que esta não é uma posição confortável. Existe um enorme preconceito contra quem assume não ter religião e, mais ainda, sobre os que admitem não crer em deus. A tolerância religiosa é um fato no Brasil, mas só para quem tem alguma religião, qualquer uma, nem que seja de fachada. Quanto a nós, os que não professamos nenhuma fé, mesmo ficando quietinhos na nossa e nos recusando a entrar em polêmicas, somos olhados meio de banda, como se não fossemos dignos de respeito.

Acho lamentável que a relação entre ateus e religiosos seja uma via de mão única. Eu não fico dizendo para os espíritas o quanto acho infantil e viajante a ideia da rencarnação. Não ridicularizo os adultos que se sentem dotados de superpoderes que os tornam capazes de vidências e premonições. Respeito os católicos mesmo considerando por demais hipócrita essa coisa de santos, anjos, demônios, assim como o céu e o inferno comum aos crentes. Mas a recíproca não é verdadeira. Vira e mexe sou olhada de banda e desconfiança por não ter religião, por não ter fé no sobrenatural ou no espírito santo. Mesmo sem dizer claramente, as pessoas encaram o fato de não ter religião uma espécie de defeito de caráter ou, pior ainda, um defeito moral.

O que, aliás, não deia de ser natural num país de crédulos como o Brasil. Nós, os que não cremos, somos uma minoria absoluta. Os ateus representam um por cento da população brasileira, segundo pesquisa do Datafolha e os agnósticos, feito eu, outros dois por cento. Os outros 97% crêem em algum tipo de divindade que rege o planeta, sendo que a maioria esmagadora acredita no deus do mito judaico-cristão.



Imagens de Aaron Jasinski e Ram Castillo.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Zilda Arns, a Madre Tereza dos brasileiros


A morte de Zilda Arns me deixou triste demais, não me sai da cabeça. Esperei um pouco a poeira baixar, a ficha cair, para falar sobre esta mulher extraordinária, a quem eu tanto admirava, aqui no blog.

Não gosto de falar de mortes, detesto enterros, missas de sétimo dia e afins. Passo batido pelo noticiário sobre tragédias naturais e obituários. Mas, mesmo com atraso, quero deixar registrada minha homenagem a esta mulher única, linda, que o mundo acaba de perder. Com um sorriso permanente nos lábios, os olhos brilhantes, uma fibra e um entusiasmo capaz de mobilizar exércitos de voluntários para seus projetos, Zilda Arns transbordava bondade, pureza, entusiasmo e fé. Fé na vida, crença na solidariedade.
Na minha lista das dez maiores personalidades do mundo Zilda Arns certamente estaria num dos primeiros lugares. Personagem do mundo, ela foi morrer logo no terremoto do Haiti, cuja população miserável e sofrida mesmo antes da tragédia necessitava tanto de suas soluções salva vidas simples, baratas e eficazes.



Médica pediatra e sanitarista, dedicou-se a salvar milhares de vidas de recém-nascidos com cuidados básicos e muita dedicação. Coisas como ensinar as pessoas a aproveitar os alimentos até o final, estimular o aleitamento materno, distribuir multimisturas para combater a desnutrição eram algumas delas. Acreditando que a mortalidade infantil está diretamente ligada ao grau de escolaridade materna, sua última cruzada no Brasil foi recomendar à Pastoral da Criança que alfabetizasse o maior número possível de mães.

Zilda Arns não está mais aqui, com sua elegância e sua beleza madura, mas seu exemplo e suas marcas permanecerão. Nossa Madre Tereza de Calcutá sem hábito se foi, mas os 230 mil voluntários que arregimentou em todo o Brasil e em outros 17 países continuarão se multiplicando e não deixarão que seu exemplo e sua lição sejam esquecidos.




domingo, 10 de janeiro de 2010

Minha cidade - Ensaio fotográfico virtual


Enquanto redigia o post A minha cidade me lembrava de trechos de uma música linda com este mesmo título do Teleco e do Marcelo Guerra. O post rendeu um comentário de meu sobrinho Márcio Lugon sugerindo que a postasse aqui no blog. Era o que faltava. Saí atrás da letra completa, pedi umas fotos a Regina Lo Bianco que embarcou na viagem e até saiu à noite e de madrugada para registrar algumas imagens de Friburgo que ainda não tinha em seu portfolio. Eu adorei o resultado, tomara que vocês também. Uma espécie de ensaio fotográfico virtual embalado por uma linda canção. São declarações de amor a Nova Friburgo sob forma de poesia, de música, de fotografia e... de blog!



Minha Cidade
(Teleco Ventura/Marcelo Guerra)

Minha cidade é uma praça, toda florida cheia de graça


som de coreto retreta viagens no ar


amanheceu a neblina se deu raio de sol derreteu
banco jornal alto astral vejo você chegar


verde vermelho amarelo azul e lilás


luz nas montanhas completam o jogo de cor


Catarina flerta o Imperador




noite que veste a tarde na rua e no bar

gente no cio marquises garrafas que confusão
mão no bolso e pouca decisão


minha cidade toda florida praça coreto sonho ilusão


raio de sol derreteu vejo você chegar


sinto a cidade toda florida jogo de cor choro do trem

vivo um abraço inteiro te quero bem.