sábado, 12 de setembro de 2009

O fim do Caminho


Final de novela dá uma sensação esquisita. Durante meses a gente fica ali envolvida com aquelas histórias, aquelas pessoas e, de repente, acaba, Mas adoro final de novela. Sempre. E adorei o último capítulo do Caminho. Aliás, gostei muito da novela, apesar de não simpatizar nadinha com a Gloria Peres. Acho um saco as mensagens que ela faz questão de passar em suas novelas. Tudo bem, admito, são mensagens importantes, o veículo não poderia ser mais eficiente. Mas não deixa de ser chato fica quase no mesmo nível do detestável, abominável merchandising que, na minha opiunião, tinha mais era de ser proibido.
Voltando ao Caminho das Índias, o final foi totalmente previsível, mas novela é assim mesmo e quem sucumbe ao gênero, feito eu, não pode esperar outra coisa. Quanto mais se a mesma for da Glória Peres. Mas foram lindas as cenas do Tarso com a Tonia (uma fofa a Marjorie Estiano, não?), da Melissa Cadore (adoro a Torloni, adoro!), enxergando o filho como ele é, da Camilla (outra fofa, a Isis Valverde...) contando ao Ravi que estava grávida de gêmeos. Sem falar na cena magistral em que Shankar e Opash descobrem que são pai e filho. Foi de aplaudir de pé.
Agora, como diz o D, é mudar de registro. Nem vou tentar deixar de assistir a próxima novela, mesmo achando que perco um tempo precioso de minha vida com isso. Quanto mais quando é novela de Manoel Carlos. Tem gente que não gosta, eu adoro. O problema de novela é que dura tempo demais e gente compulsiva, como eu, não se contenta em assistir um capítulo ou outro, de vez em quando. Então, são meses e meses envolvida por uma trama, acompanhando seu desenrolar, vibrando ou se decepcionando com o destino dos personagens. Fazer o que? A verdade é que
já estou com saudades de Caminho das Índias
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