quinta-feira, 18 de junho de 2009

Um artista da tradução


Sempre admirei os bons tradutores, aqueles que sabem transpor para um determinado idioma o que foi escrito em outro, preservando suas nuances, seu ritmo, a dinâmica da língua. Exige um tremendo domínio, não apenas dos idiomas em questão, mas de texto. Para mim, tradutor é, sem dúvida, um co-autor. E, nas primeiras páginas, a gente reconhece de cara quando algo foi bem traduzido ou não. Acabamos de perder um de nossos grandes tradutores, o Haroldo Netto. Fazia parte da velhíssima guarda e, contam seus amigos, era um poço de experiência e boas histórias. "A epítome do gentleman carioca, representante de uma sociedade culta, gentil, acolhedora e bem humorada", afirmou Danilo Nogueira em seu Tradutor Profissional. Não o conheci mas certamente li muitos de "seus" livros. Traduziu Anaïs Nin, Ken Follet e, principalmente, Henry Miller. Pois é, você talvez nunca tenha ouvido falar no Haroldo Neto mas certamente já se deliciou com suas cuidadosas traduções de Sexus, Nexus e Plexus.

Um comentário:

Luiz Sergio Nacinovic disse...

Oiiiiiii Dalva!
Me manda o emeio da Ana Borges preu mandar um recado prela. J´qa viu o último post do blog? Agora eu também estou disponibilizando MP3 para download. Vai lá.

Beijão do Guerra