segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Sérgio Cabral lança “Ataulfo Alves - Vida e Obra” em Friburgo

Fim de semana. Rio. Praia lotada, mas deliciosa, com mar calmo e limpo. Fiquei ali na Farme, atualmente tenho preferido ficar com a galera gay do que com os remanescentes hippies e os neo-hippies do Posto Nove (esta coisa de separar as pessoas por tribos não está com nada, mas a verdade é que estes agrupamentos existem mesmo, fazer o que?).

Mas, enfim, com tanto sol e tantos programas, deixei rotina, obrigações e deveres de lado para me entregar ao... Rio de Janeiro! Sumi até aqui do blog, perceberam?

Na sexta-feira, eu e minha amiga Ana Borges, a Valentina, fomos ao Sesc onde Sérgio Cabral estava autografando seu mais novo livro, Ataulfo Alves, Vida e Obra com direito a roda de samba e a esticada no Café Pub 1930, no Cônego.

Só dei uma folheada, mas deve ser uma delícia de se ler. Tem o texto do Sérgio, que flui leve e, ao mesmo tempo, consistente, verdadeiro, fiel aos fatos, recheado de causos pitorescos e engraçados. Para quem gosta de biografias (e de samba), como eu, é um prato feito.

Conheci Sérgio Cabral no extinto Diário de Notícias, onde ele tinha uma coluna e eu era foca. Naquela época - no tempo do telex, vide o post anterior - os colunistas frequentavam diariamente a redação pois não havia internet nem fax. Bom papo, boa gente, bom colega, Cabral já era grande entendido em MPB ou melhor, em samba e cheguei a participar de rodas de samba regadas a muita caipirinha e feijoada em sua casa. Para mim, que aprendi com meu saudoso irmão Toninho a amar o samba de raiz, as escolas e blocos, os grandes sambistas, a bossa-nova, estes almoços eram uma glória.

De alguns anos para cá, Sérgio Cabral entrou de cabeça nesta empreitada, a de escrever a história da MPB. Desde então, já biografou Antonio Carlos Jobim, Nara Leão, agora o Ataulfo, de quem era, inclusive, amigo pessoal. Seu livro vem cobrir uma grande lacuna, pois não havia quase nada escrito sobre ele até agora e sai justamente no ano em que se comemora seu centenário. E vem mais coisa boa por aí. Sérgio Cabral promete nos entregar até o final do ano, a biografia de Elizeth Cardoso, a Divina. (Foto: Daniel Marcus)

7 comentários:

Liana disse...

Que delícia esse post! Que delícia de programa!
É...Dalva Ventura já foi foca rsrsrsrs

DIÁRIO DO RUFUS disse...

Dalva, vc sabe que sou viciada em música. Me chame quando tiver um programa como esse tá?

Anônimo disse...

Dalvinha,
Bela foto da dupla com a fera.
Da próxima, lembra de mim e traga um com autografo especial para o sobrinho da foca, ta? rs
Muito bom os livros que tem surgido com biografias de musicos. Existe um excelente do João Maximo sobre Paulinho da Viola, que consta relato das festas e do envolvimento do Toninho com o mundo do samba.

Anônimo disse...

Dalvinha,
Bela foto da dupla com a fera.
Da próxima, lembra de mim e traga um com autografo especial para o sobrinho da foca, ta? rs
Muito bom os livros que tem surgido com biografias de musicos. Existe um excelente do João Maximo sobre Paulinho da Viola, que consta relato das festas e do envolvimento do Toninho com o mundo do samba.
Toninho

Liana disse...

É mesmo! O João, aquele encanto de pessoa,fala do casal e das festas...você já leu o livro? Eu tenho e posso te emprestar.

DIÁRIO DO RUFUS disse...

Seguidores de Cris V: sou viciada em música, então, por favor, o que vcs puderem me indicar, seja cds (ah, eu ainda os compro), livros etc, agradeceria. Desde pequena me interesso pela história (e por histórias) da música, seja a nossa, seja a dos outros.

Daniel Marcus disse...

Valeu meninas vcs ficaram ótimas na fita! Dalvinha seu blog está de parabéns! Bjos
Daniel Marcus