domingo, 1 de novembro de 2009

O jornalista e a era das novas mídias


É por essas e outras que faço questão de estar dentro. O Comunique-se de vez em quando ainda continua publicando alguma coisa que preste. Como este artigo de Izabela Vasconcelos sobre um debate que aconteceu durante o 3º MediaOn, Seminário Internacional de Jornalismo Online, em São Paulo. O tema era muito interessante: “O que um jornalista precisa para se integrar à Era das Novas Mídias”.
Um dos participantes, o jornalista José Roberto Toledo, lembrou que o Estadão descobriu a fraude da prova do Enem e o nome do suspeito antes da Polícia Federal graças ao Orkut e ao Facebook. Mesmo não sendo minha ferramenta predileta, sempre achei que fazer parte de uma rede social é importante para nós, jornalistas.
E o twitter? Terá algum valor ou é febre que dá e passa? Às vezes penso que aqueles microposts são de uma inutilidade total, aí de repente encontro verdadeiras pérolas por lá. Sem falar que assim como no caso do Enem, quem está atrás de furos sempre pode encontrar informações jornalisticamente relevantes ali.
Quanto ao blog, bem, aí é outra história. Na minha opinião e sem querer ser chata, todo mundo deveria ter um blog e mergulhar na blogosfera, principalmente quem lida com informação e também com textos e imagens. Em nenhum lugar encontramos duas coisas que buscamos a vida inteira: a liberdade de escrever o que queremos, sem censura de nenhuma espécie e a possibilidade de publicá-las, levando nossas ideias, pensamentos, opiniões, sonhos e devaneios a todos os cantos do mundo.


4 comentários:

Ana Borges disse...

Pois é, Dalvinha.
Se vou ter que entrar nesse mundo cibernético pra me manter informada, tô ferrada.
Pq. simplesmente ñ me sinto capaz, ñ me interesso o suficiente pelo q. todo mundo tá escrevendo, sentindo, fazendo.
Como disse Lévi-Strauss, esse ñ é meu mundo. Ñ pertenço a ele.
Vou ser marginal mesmo. Pelo visto, cada vez mais.
Ainda prefiro segurar o papel onde estão impressas as letrinhas que me fascinam.
Mas faço algumas excessões: você, Lili, Guerra, Liana, e uns poucos.
Do contrário, ñ sobra tempo pros meus livros, revistas e jornais.

AB disse...

Aliás, não sei o q. tá melhor aqui: se os textos ou as imagens.
Muito legal.

Cris V disse...

Ana, td. bem, mas lamento informar que vc. nao vai ter que entrar, nao, vc. JÁ entrou, nao percebeu nao? E mergulhará cada vez mais nele, é inexorável, de modo que é melhor ir se acostumando...
As belas imagens que tanto valorizam os meus posts estão lá graças à minha sobrinha querida, Liana (pra quem nao conhece, Iggnácia e Terra de Esperança). Com sua sensibilidade toda especial, ela vem me emprestando sua colaboração e eu já estou pensando numa forma de incluir seu crédito no blog, que sem nenhum acordo ou planejamento, passou a ser nosso e não apenas meu. Estamos dando um show, não, fala sério!!!

Peças Raras disse...

Dalva,

Bem venturada você com seu blog e suas necessárias colocações. Sabe, em parte, concordo com a Ana Borges. Na verdade, o excesso de informação e ferramentas da internet parece nos despejar em um turbilhão que mais toma tempo do que acrescenta.
Mas, por outro lado, você fez uma boa análise, colocando as vantagens e dúvidas que as redes sociais trazem aos jornalistas e a todos que trabalham com Comunicação.
Como professor nesta área, costumo incentivar meus alunos a não apenas fazerem downloads mas também uploads.
O ideal, a meu ver, é manter esta conta equilibrada. Receber e emitir mensagens em doses parecidas. Para que se tenha embasamento e para que as pessoas conheçam nossos pensamentos livres de censura.
O que percebo é que tem muita gente - em geral, profissionais da Comunicação - fazendo blogs com forma e conteúdo atraentes, como o seu. Porém o que me entristece é que quando pergunto aos alunos de COMUNICAÇÃO se já tiveram ou têm blogs, podcasts e afins, via de regra, alguns poucos se manifestam e - quase sempre - os canais criados por esse pequeno contingente não tem um foco, um objetivo, sequer um direcionamento. Escrevem o que der na telha. Isto remete muito mais ao início dos blogs, quando eram apenas diários eletrônicos.
Bem, estou divagando já.

Beijo e parabéns mais uma vez pelas colocações para gerar um debate saudável...