
Acabo de saber que Heloisa Buarque de Holanda lançou um livro de memórias, Escolhas (Editora Língua Geral), uma mistura de autobiografia e ensaio, que vem acompanhada de nomes e fatos importantes do pensamento e da arte do século XX.

Heloisa era a líder natural daquela turma que representava a vanguarda da contracultura naquele momento e marcou presença nos acontecimentos culturais importantes do país durante todos estes anos. Viveu intensamente os sonhos e a utopia dos anos 60, mas não parou por aí, como tantos. Hoje em dia, por exemplo, está de namoro firme com autores e artistas da periferia com os quais se comunica diariamente, trocando informações e ideias. E também com a internet, à frente do Portal Literal e da antologia digital Enter. Sempre a mil por hora, é a também é a headhunter da editora Aeroplano, que tem um catálogo realmente sensacional.

Sempre achei Heloisa Buarque o máximo. O tipo de mulher que me atrai, por ser culta, inteligente, sofisticada, mas sem afetação e muito, muito segura de si. E vejam como está bonita aos 70 anos! Taí uma pessoa que tem, sem dúvida, muitas histórias para contar.
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