sexta-feira, 29 de maio de 2009

“Pouco a pouco a música desapareceu e com ela o sentido de felicidade profunda que me acompanhara nos primeiros anos de vida. Pois é, a felicidade, justamente o que mais lastimei perder. Mais tarde, claro, voltei a experimentar alegria, mas a alegria está para a felicidade assim como uma lâmpada elétrica para a luz do sol. A alegria tem sempre um objeto, fica-se alegre por algum motivo; é um sentimento cuja existência depende do exterior. A felicidade, por sua vez, não tem objeto. É algo que toma conta de nós sem motivo aparente; em sua essência, parece-se com o sol, queima graças à combustão do seu próprio coração.” ("Vá aonde seu coração mandar"- Suzanna Tamaro, Rocco, 1995)

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