sexta-feira, 29 de maio de 2009

Pequenas autoridades

Vez por outra a gente se depara com eles. Estão por toda parte, principalmente nos órgãos públicos, e parecem sentir um mórbido prazer em azucrinar a vida da gente. São as pequenas autoridades. Por ocuparem, num determinado momento, algum cargo ou função que lhes confere uma certa autoridade, ainda que mínima, as pequenas autoridades usam este poder para atravanca a sua vida. Tem o chefe que parece gostar de humilhar seus subalternos, o burocrata que vive a repetir: “Não posso”, “não dá”, “são normas da casa”, “sem o protocolo é impossível localizar”...

Outro dia, um segurança do Banco Real me impediu de entrar na agência no minuto exato em que o banco estava fechando. Não, não podia mais entrar, o banco já tinha fechado, informou. Tá bom. Já conheço estes tipos. Não adianta pedir, insistir, gritar, xingar, espernear. As pequenas autoridades são inflexíveis. Apegam-se a regrinhas, a convenções, levando-as ás últimas conseqüências. O objetivo? Apenas um. Atrapalhar a nossa vida. Quando fazem isso, provam a si mesmos e aos demais que têm poder. E o poder, prova a história, é inebriante, insaciável. Não é à toa que tem tantas pequenas autoridades por aí.

Um comentário:

Julia disse...

Pessoas pequenas essas pequenas autoridades. Quanto mais se acham, menores ficam.